Liderança e Trabalho em Equipe: Ferramentas para o desenvolvimento Humano, Organizacional e Social
Quarta feira, 29 de maio de 2019
Nesta semana começamos a série de artigos sobre Desenvolvimento Humano, Organizacional e Social e quero inaugurar inspirada em uma entrevista que dei para o Insper em janeiro de 2018 sobre os fatores de sucesso para o trabalho em equipe.
Um dos maiores desafios atuais das Organizações é o alinhamento entre times e o engajamento dos colaboradores.
Há uma necessidade real de que tod@s rumem em prol de um objetivo comum, uma das bases essenciais para uma organização de sucesso, mas normalmente não é isso o que se vê.
Por que?
1) As pessoas vinculam-se às Organizações por diferentes motivações
2) Não é tão simples saber para onde exatamente estamos indo
3) A comunicação é essencial, mas não é óbvia
4) Ainda que saibamos para onde estamos indo, há muitos monstros e serpentes em alto mar
Explico:
1) As pessoas vinculam-se às Organizações por diferentes motivações
É evidente que há pessoas de tipos diferentes, mas perceber o que vincula cada um e permite que este membro do time seja o melhor que ele pode ser, exige um olhar mais atento.
Olhar mais atento? Exatamente. De quem? Próprio, do líder e do time.
Olhar mais atento não é dado simplesmente por uma tipificação de um assessment. Muito mais coisas e ao mesmo tempo mais simples vivem aqui.
A) Há pessoas muito conectadas ao propósito. E elas aumentam de número a cada geração e a cada dia.
Se você quer trabalhar com gente jovem, esclarecida e bem preparada, é bom ficar de olho nisso.
Poder entregar algo significativo para o mundo no curto, médio e longo prazo é o que vincula essa galera. O líder nem o time propiciarão um ambiente adequado para o melhor desenvolvimento deste membro do time, se o propósito não for pelo bem.
B)Há pessoas que se vinculam pelo clima da Organização
Se o time e o líder são positivos, se há comunicação, você terá o melhor deste membro. Se o clima é de baixa troca, individualismo e competição, não conte com estas pessoas cheias de ideias e colaborações para que o time ganhe junto.
C) Há pessoas que gostam do que fazem e se vinculam por isso.
Conheço muitos advogados que são advogados e pronto. Dentistas que são dentistas e pronto. Atendentes que são atendentes e pronto. Amam o que fazem.
Se este espaço da pessoa continuar contribuindo para a organização com o que ela tem de melhor não existir e houver uma certa expectativa por “crescimento na carreira”, você não terá um membro que melhor contribui para o time.
D) Há pessoas que se vinculam por segurança
Não queira um empreendedor de quem tem o foco no salário de cada mês, de quem precisa de estabilidade.
É importante que a organização tenha claro o que quer atingir com seus diferentes sistemas de reconhecimento e remuneração.
Só dá quem tem aquilo que tem e que quer dar. Expectativas geram frustrações.
Uma boa comunicação, alinhamento e acordos com estas pessoas são essenciais.
Cada vez mais fica claro para quem está atento e conectado no mundo Organizacional que a responsabilidade é compartilhada. Autoconhecimento, habilidades de liderança e habilidades sociais para trabalho em equipe são essenciais.
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Gleice Marote é sócia fundadora da Keea Yuna e co-fundadora da Associação Keea Yuna de Desenvolvimento Humano, Organizacional e Social. Atua como coach de times, grupos e indivíduos, Mediadora, Consultora em Desenvolvimento Organizacional e Facilitadora de Programas de Desenvolvimento Humano com base na Antroposofia e na Comunicação Não Violenta. Coordena no Insper o projeto Teamwork Experience, na pós graduação CBPM.
por Gleice Marote